terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ex-aluno fala sobre seu livro, carreira e passagem pela FIAM

Cenários Comunicativos (Iglu Editora) é um livro escrito pela professora Dra. Liana Gotliebb em parceria com alunos de pós-graduação Lato Senso da Fundação Cásper Líbero. Trata-se de uma compilação de vários textos extraídos das melhores monografias da universidade. Marcelo Pardini de Abreu Carvalhães, jornalista formado pela UniFiamFaam (2004), e pós-graduado em Marketing e Comunicação Publicitária (2007) foi um dos alunos convidados.

“A imprensa e pecuária bovina – um estudo de caso comparando as revistas IstoÉ Dinheiro Rural e Globo Rural” , foi o tema escolhido para desenvolver sua monografia. Também não é por acaso, Marcelo além de jornalista é leiloeiro rural. Especializado em Agronegócio, atualmente é editor-chefe de três publicações da Editora HS: revista Tambor & Baliza, revista Horse’s Life e Anuário – Garanhões & Matrizes, ambas voltadas para o mercado equestre.

Sua trajetória profissional começou ainda no período em que cursava jornalismo na FIAM Morumbi. Marcelo chamou a atenção dos professores da universidade pela sua dedicação, conseguiu seu primeiro estágio já no 2º ano de curso e também uma bolsa de estudos. Trabalhou em publicações da Editora Abril e Editora Três, como as revistas Contigo! e IstoÉ Dinheiro Rural. “Na FIAM, tive bons professores, como Cláudio Júlio Tognolli, Arquimedes Pessoni e Edson Rossi. Por dois anos fui monitor de Jornalismo impresso e on-line. Além de ganhar bolsa, fui muito bem orientado pelo professor Arquimedes, que muito contribuiu para a minha formação. Quando saí da faculdade, as primeiras indicações de emprego vieram justamente deles. Por isso recomendo aos alunos que se esforcem, questionem e tenham boa relação com os mestres, pois no futuro seremos todos colegas de profissão”, conta.

Preocupado com o futuro do país – juntamente com alguns colegas de faculdade – desenvolveu o site Jovemcracia (www.jovemcracia.com.br), instrumento fundamental para a elaboração de seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), que além de ganhar nota 10 pela banca examinadora foi fundamental para sua inserção no mercado de trabalho. O projeto rendeu-lhe prêmios acadêmicos, como o da Expocom e do Estadão de Mídia. Ainda é mantido atualmente, sendo que o site é administrado por ele e por sua amiga Lili Gonçalves, e é um dos principais sites de jornalismo opinativo em vigor.

Do período em que estudou na FIAM, Marcelo só guarda boas recordações, “Dos tempos da faculdade, recordo-me com carinho dos JUCA"s (Jogos Universitários de Comunicação e Artes), quando vestíamos a camisa da FIAM com muito orgulho nas partidas de futebol (mesmo não recebendo apoio algum da Direção da entidade em relação à parte esportiva) e disputávamos "pau a pau" com o forte Mackenzie. O espírito que dominava na época era de festa, descontração, paquera e amizade”. Quando questionado sobre o que mais marcou esse período, brinca, “De 2001 a 2004, quando cursei Jornalismo, vivi os melhores momentos de minha vida! Fiz algumas amizades que continuam firmes até hoje e que serão ‘ad eternum’. Conheci mulheres interessantes e tive duas namoradas inesquecíveis! (risos)”.

Matéria publicada no Jornal Laboratório Momento Online em 31/05/2010:
http://www.fiamfaam.br/momento/?pg=leitura&id=2447&cat=2

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Pichador do Cristo é solto após depor.

No último dia 14 de abril, a estátua do Cristo Redentor, uma das 7 maravilhas do mundo, foi pichada pelo pintor de paredes Paulo Souza dos Santos.
Paulo e seu amigo, que não teve o nome revelado, saíram em direção ao Cristo Redentor cheios de ideias na cabeça. Sem dúvida, aquela não seria uma quarta-feira comum. Como chamar atenção para seus problemas pessoais em uma cidade do tamanho do Rio de Janeiro? Munidos de seus instrumentos de trabalho - ambos são pintores-, subiram até o topo da estátua e lá registraram sua indignação.
Quando foi descoberta a pichação, as atenções foram voltadas para a indignação de uma sociedade e não para a expressada pelos dois pintores. Ao perceber que não havia mais escapatória, Paulo e sua indignação cederam a pressão popular e se entregaram.
O mais impressionante dessa história é que no final o tal ato de indignação foi recompensado. Além da repercusão nacional, eles só foram acusados de crime ambiental e injúria descriminatória. Agora se os amigos serão condenados, é outra história, mas se acontecer prestarão serviços comunitários.
Algumas vezes o crime compensa.

Crônica escrita em 23/04/2010.

Os donos da rua

Trafegar em São Paulo há tempos tem sido uma das maiores dificuldades do paulistano. Mesmo em período de crise econômica, segundo dados da Jato Dynamics, no primeiro semestre deste ano, o Brasil teve o aumento de 4,2% em sua frota de veículos. Em números, somente na cidade de São Paulo houve um aumento de quase 500 mil veículos. Com preços e condições atrativas, a compra de um veículo – seja carro ou moto –, nunca foi tão fácil.
Especialistas afirmaram que se o crescimento na frota não fosse contido, o congestionamento em São Paulo estaria a um passo de parar a cidade. O que, de fato, não aconteceu. Porém, o paulistano que opta por sair de casa com seu carro encontra outro problema além do trânsito caótico: estacionar.
Figuras comuns em grandes centros urbanos, sempre pedindo para “tomar conta” do seu carro, os flanelinhas ou simplesmente guardadores de carros estão espalhados por toda a cidade. Prática ilegal, porém adotada e aceita por muitos motoristas, já que, dependendo da região, o valor do estacionamento comum é muito alto. “Eu fui assistir a uma peça semana passada em São Paulo, paguei R$ 20,00 para estacionar na região da Augusta, um despropósito sem tamanho. Isso ainda que meu carro está sem seguro. Não tive alternativa, tive de parar no estacionamento mesmo, infelizmente”, diz o funcionário público, Valter Guilherme Junior, 28.
Para a auxiliar administrativa Daniela Lima, 22, um flanelinha cobrar por uma vaga pública é abusivo. “Você sai de casa já pensando em não pagar o estacionamento e estacionar em local público, mesmo que com o mínimo de segurança e se vê numa saia justa quando é abordado por flanelinhas te exigindo uma contribuição X por uma vaga na rua. Muitos pedem antecipadamente a contribuição e quando você volta e sai com o carro, ele nem percebe que você saiu, na maioria das vezes eles nem ao menos estão no local. Absurdo!”. Já para o designer gráfico Fabiano Takeda, 29, a situação vai além. “Deixo meu carro, muitas vezes, com flanelinhas por não haver outra saída. Não sei se quando eu voltar, vou encontrar meu carro nas mesmas condições.”
Com o crescimento demográfico, há uma necessidade de construir prédios para acomodar o grande número de habitantes, uma vez que casas térreas não seriam suficientes. Com o crescimento da frota de veículos, a prefeitura de São Paulo quer fazer a mesma coisa com os estacionamentos. Ainda neste ano deve ser lançada uma licitação de mudanças na Zona Azul, entre elas existe a possibilidade de construção de prédios em áreas de grande concentração de veículos, a fim de desafogar os estacionamentos existentes e também as vagas na rua.
Diferente de São Paulo, em Brasília a profissão de flanelinha é legalizada. Mas para exercê-la, é necessário um curso de capacitação, ou seja, cada flanelinha precisa ter noções de cidadania, relações humanas no trabalho, trânsito e obrigações profissionais. Algumas cidades estudam a possibilidade de adotar a proposta, entre elas Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Matéria publicada no Momento Online:

http://www.fiamfaam.br/momento/?pg=leitura&id=2029&cat=2

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ano novo, vida nova?

Já faz um bom tempo que não escrevo nada aqui, não sei bem ao certo o porquê, só sei que minha vida mudou muito nos últimos tempos... já que vou escrever, vamos ao clichê dos clichês: ano novo! É engraçado como o paulistano age sempre de forma tão previsível. Todo mundo tem em mente as suas resoluções de ano novo, que de novas não tem absolutamente nada: vestir branco; pedir amor, paz, saúde, dinheiro... e é claro, se aglomerar na praia (pra tomar chuva).
2010 não vai ser um ano diferente dos outros, aliás, já começamos o ano com uma tragédia. A fúria da natureza tem nos mostrado o estrago que estamos fazendo com ela. E reveillon é uma época ótima pra se falar nisso. Ontem eu estava assistindo ao jornal da RedeTV e eles lançaram a pergunta: 'Por que há tantas tragédias nessa época do ano?'. A resposta é bem simples: as pessoas são as culpadas!
No último ano falou-se tanto a respeito de preservação ambiental, em aquecimento global e esqueceram de orientar as pessoas de outras coisas tão simples. No primeiro dia do ano você já consegue ver o desrespeito com a natureza: em SP, a Avenida Paulista estava tomada por toneladas de lixo jogados no chão após o show da virada; em qualquer praia do país você encontra lixo pela areia, garrafas, latas, e óbvio que não podia faltar as 'oferendas para Iemanjá', existe coisa mais ridícula do que isso? E ainda reclamam que as praias do litoral de SP são impróprias para banho... vamos acordar e parar de jogar lixo no chão? Uma simples atitude individual de recolher e separar o seu lixo poderia ter evitado a morte de todas essas pessoas em Angra dos Reis. A natureza está avisando, já ouviu o seu recado? Pense nisso...
Não sou diferente em alguns aspectos e tbm tenho minhas resoluções de ano novo, porém prefiro guardá-las pra mim, mas uma coisa é certa: 2010 chega com inúmeras mudanças, algumas para melhor e outras... só o tempo vai mostrar se são certas ou não. Tenho esperança que será um ano melhor, embora ultimamente esteja vivendo um momento de existencialismo e acreditando que somos livres e tudo o que acontece conosco são reflexos das nossas atitudes. Talvez seja um pouco de egosísmo pensar assim, mas não adianta a gente querer mudar o mundo se a mudança não partir de dentro da gente primeiro. Acredito muito em Jean-Paul Sartre quando ele disse que "O inferno são os outros" e pode ter certeza que é verdade, só cuidado não perceber que faz parte dos outros e que o inferno é você!

Feliz 2010!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

R.I.P Michael Jackson

Estou pasma! Até agora não caiu a ficha que o mundo perdeu o maior ícone da música: Michael Jackson.
Hoje no final da tarde, eu estava lendo notícias na internet sobre a morte da Farah Fawcett e a TV estava ligada num canal de notícias. Eis que do nada eu ouço: "Jornal americano anuncia morte de Michael Jackson", eu pensei: só pode ser brincadeira!Comecei a acompanhar alguns sites de notícias internacionais, já que ainda não era confirmado. E no final, era verdade... daquelas que a gente não quer acreditar, mas era.
As vésperas do meu aniversário, começo a pensar nas vantagens de ter nascido nos anos 80. Fui criada num ambiente extremamente musical, e coincidentemente, meu primeiro LP - ganhado num Natal - foi Thriller. Boa parte das recordações da minha infância, tem algo relacionado com o Michael Jackson; recordo perfeitamente que eu e meu irmão mais velho, tentamos durante toda a vida aprender - sem êxito - os passos de Thriller, e quando ouviamos a seguinte frase na TV: "Domingo no Fantástico, novo Clip de Michael Jackson", noooossa que máximo era aquilo!
Em 1993, o bairro do Morumbi (onde eu moro até hoje) não era como é agora, existiam apenas alguns prédios e tudo o que acontecia no Estádio do Morumbi, ouviamos em casa. Lembro como se fosse ontem que eu, meu irmão e minha mãe, passamos a noite no quintal de casa ouvindo e vendo as luzes do show dele. Fizemos o mesmo com o show da Madonna naquele mesmo ano, porém no final do ano passado, realizei um sonho de vê-la ao vivo, o que definitivamente não acontecerá com o Michael.
Acho que para todos da nossa geração é uma perda irreparável. Assim como foi a perda de Elvis, de John Lennon, de Kurt Cobain e de outros grandes nomes que marcaram gerações.

Ele foi, mas deixou um legado que será lembrado pra sempre!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Esse é o cara!

Depois de muito lamentar o tema escolhido pro meu trabalho, começei a me dar conta que de repente, o mundo começou a fazer sentido.
Ontem conversando com uma professora da faculdade, eu percebi que realmente não tem como vc se arrepender de suas escolhas, principalmente se você que ser jornalista!
Tinha escrito outro dia um texto sobre o AI-5, e sem querer o mesmo texto abriu um leque de opções para eu ter ideias sobre o discurso marxista.
Li muito sobre a ditadura no Brasil, e de fato, esse é um tema que eu - modestamente - domino. O que me deixou intrigada é a relação com o restante do mundo, parece que tudo aconteceu ao mesmo tempo e que os anos ainda não passaram.
Analisando o discurso de Martin Luther King até o de Barack Obama, me dei conta de que vivemos a concretização das ideias contestadoras dos jovens de esquerda dos anos 60, mas não sei dizer se concordo ou não com a repressão da época, só posso dizer que pela primeira vez na história o "I Have a Dream" de Luther King passou a ter sentido. O Barack diz que o Lula "is the man!", mas eu discordo, prefiro dizer que ele é o cara!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Todos os cães merecem o céu!

É engraçado... cada ser humano reage de uma forma à alguma perda. Alguns choram, outros dão risadas, ou simplesmente ficam estáticos. Eu particularmente, me sinto impotente, com uma sensação terrível de que eu poderia ter feito mais, porém ao mesmo tempo, percebo como o fim te leva à um novo começo.
Hoje, meu lindo Golden Retriever de 4 anos, perdeu a luta que mantinha contra o câncer desde fevereiro. Doença horrível, que atingiu aquele que menos merecia.

Muitas vezes fico revoltada, porque as coisas ruins sempre atingem os mais indefesos. Nos últimos dias, vimos a barbaridade cometida por aquele marginal do Janken, contra uma menina que já não era mais nada sua. Mata, leva embora o filho e quando encontram esse bandido, a justiça ainda dá a guarda provisória do menino para a família dele. Que justiça é essa? Ninguém enxerga o sofrimento da família dessa menina? Já não basta perder uma filha, e ainda tem que perder um neto? Isso revolta!
E quanto ao caso da Isabella? Neste domingo completou 1 ano da morte daquela menina linda, que não merecia nada daquilo o que aconteceu! E o que me deixa mais puta da vida ainda, é que como se nada tivesse acontecido, aquela infeliz da Anna Carolina Jatobá, ainda tem coragem de enviar flores ao túmulo da menina, com uma faixa escrito "Tia Carol".
Nosso país já é uma merda, e a "nossa" justiça - porque não é a minha justiça, e provavelmente nem a sua - no lugar de proteger o cidadão, só piora as coisas... não dá vontade de morar num lugar assim! Quantas Isabellas, João Helios, Eloás, Anas Claudia têm que morrer pra que algo seja feito?

O que eu quero dizer com tudo isso, é:

"Por que nenhum desses criminosos não tem um câncer, e não morrem no lugar de gente indefesa?"

Particularmente neste caso, por que nenhum desses morreram no lugar do meu cachorro? Que era um anjo na minha vida, uma companhia, uma amizade sincera, um membro da minha família... como dói perder alguém que se ama!

Gordinho, fica aqui minha homenagem:

You'll be in my heart
(Phil Collins)

Come stop your crying
It'll be all right
Just take my hand
Hold it tight
I will protect you
From all around you
I will be here
Don't you cry

For one so small, you seem so strong
My arms will hold you, keep you safe and warm
This bond between us, can't be broken
I will be here
Don't you cry

'Cause you'll be in my heart
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more
You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart, always

Why can't they understand, the way we feel
They just don't trust
What they can't explain
I know we're different but, deep inside us
We're not that different at all

And you'll be in my heart
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more

Don't listen to them
'Cause what do they know
We need each other,To have, to hold
They'll see in time
I know
When destiny calls you
You must be strong
I may not be with you
But you've got to hold on
They'll see in time
I know
We'll show them together

'Cause you'll be in my heart
Believe me, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more
Oh, you'll be in my heart
(You'll be here in my heart)
No matter what they say
(I'll be with you)
You'll be here in my heart, always
(I'll be there always)
Always
I'll be with you
I'll be there for you always
Always and always
Just look over your shoulder
Just look over your shoulder
Just look over your shoulder
I'll be there always...

AMO VC E NUNCA ISSO VAI MUDAR!