Com o advento da internet, passamos a ter uma "liberdade de expressão", dentro de um veículo de comunicação tão importante nos dias atuais. Ao mesmo tempo, "essa tal liberdade" é de uma certa maneira "contida". Daí você se pergunta: como assim?
Todos os dias surgem milhares de acontecimentos, seja no Brasil, ou no mundo. Com a internet, cada um consume somente aquilo o que lhe interessa. Se eu gosto de política, entro em site especializado; se eu gosto de economia, faço a mesma coisa e assim sucessivamente. As opiniões expressas dentro de qualquer site, provavelmente veio a partir de uma ideia de alguém, certo? Portanto, cada pessoa que transcreve tal opinião, tem um limite de até onde pode chegar, ou seja, quem escreve é contido à não ultrapassar o seu limite pessoal, tendo assim uma liberdade limitada. Não entendeu? Eu explico: sinto lhe informar, mas a liberdade não existe!
Oficialmente, este é o meu primeiro post neste blog:
No final do ano passado, mais precisamente no dia 13 de dezembro de 2008, completaram 40 anos do assassinato da liberdade de expressão no Brasil. Pra quem não conhece, ou não sabe do que se trata, deixe que eu te apresente: "Prazer, este foi o 40º aniversário do Ato Institucional nº5, ou para os mais íntimos, o AI-5".
Na década de 60, o Brasil passava por diversas transformações. Nada era como é hoje em dia, não existia a facilidade de expressar sua opinião, poucas pessoas tinham acesso a educação e aquilo o que a população sabia vinha de fontes, muitas vezes, nada confiáveis. Era o o início da Ditadura Militar no Brasil, que nada mais era do que uma forma de monopolizar o poder, fazer dos brasileiros, escravos de um autoritarismo daqueles que achavam que democracia, era democratizar o poder à quem já tinha o poder.
Como não acontece mais hoje em dia, os jovens estudantes da época foram às ruas, no maior estilo da revolução cubana, para defender o direito da liberdade. Mas, como já podia-se esperar, o conflito resultou em anos de repressão, um assassinato à cultura e política do nosso país. Colocando os dados em estatísticas, temos o seguinte:
Política:
- 1.577 cidadãos foram punidos;
- 454 perderam mandatos políticos ou tiveram os direitos políticos suspensos, inclusive 3 ministros do Supremo Tribunal Federal;
- 548 funcionários civis foram aposentados, 334, demitidos e 241 militares, reformados.
Cultura:
Foram proíbidos:
- 500 filmes e telenovelas;
- 450 peças teatrais;
- 200 livros;
- 500 letras de música.
Pare pra pensar um pouco:
"ATUALMENTE A LIBERDADE AINDA EXISTE?".
Os únicos que realmente tem liberdade é justamente aqueles que não sabem.
ResponderExcluirOs que moram na rua por exemplo, não tem noção do que eles têm para eles.
Não há NADA, repito, NADA no mundo que pague ou supere a liberdade.
Sê você realmente acha que tem liberdade, está profundamente enganado.
Sua mamãe deixa você sair sempre, não liga encomodando e perguntando onde você está.
Você realmente acha que isso é liberdade? Não seja tolo, pare para pensar.
Na escola, você precisa usar uniforme. Pior que isso, há uma hierarquia nojenta. Mesmo que essa pessoa com poder maior estiver errada, quem acaba se fudendo e levando a culpa sempre é a pessoa com menos poder.
Por isso que tenho completo NOJO dessa palavra. Hierarquia.
No trabalho, tem que usar uma roupa ou um uniforme que não gosta, mas é obrigado a usar.
Naquele restaurante legal, você precisa ir um pouco melhor arrumadinho, porque se não os outros ficam te olhando como você viesse de outro planeta, não que eu me importe, mas sempre tem os troxas que se importam.
Então, seu ignorante, liberdade é uma mentira!
Os únicos livres são aqueles que moram na rua e não tem compromissos. Tenho nojo do mundo e de TODAS as pessoas, sem exceção.
Tiago Juchem.